A versão do Final Fantasy VII Remake Intergrade para Nintendo Switch 2 foi apresentada pela Square Enix em vídeo comparativo oficial junto às edições de PlayStation 5, Xbox Series X e PC. A demonstração, centrada em uma secção inicial do jogo, evidencia que os desenvolvedores buscaram manter uma aparência visual bastante próxima entre plataformas, com a versão Switch 2 mostrando texturas e efeitos de iluminação que se aproximam dos padrões das versões mais poderosas.
Embora o vídeo tenha sido gravado a 30 quadros por segundo, o que impede uma análise direta da fluidez entre plataformas, a Square Enix confirmou que a versão Switch 2 operará com desempenho estável nessa faixa. Em entrevista, o diretor Naoki Hamaguchi destacou que a iluminação representou um fator crítico na adaptação para o hardware Nintendo, afirmando que comprometer esse aspecto visual “teria feito o jogo parecer barato”.
Em termos visuais, os únicos ajustes percebidos entre as versões estão nos detalhes de textura, como pisos próximos à câmera em ângulos fechados, remetendo à capacidade de processamento inferior do Switch 2. No entanto, em cenas de ação e ambientes amplos, a edição Switch 2 sustenta coerência visual com as demais, demonstrando o cuidado técnico aplicado pela equipe de renderização.
A compatibilidade multiplataforma também trouxe à tona o anúncio de que a trilogia completa do Remake será disponibilizada para os sistemas Nintendo e Xbox, com lançamento planejado para 22 de janeiro de 2026 na Switch 2 e Xbox Series X|S. Essa estratégia amplia o alcance da franquia e indica um investimento conjunto em otimização para hardware variado.
Com base nos dados atualmente públicos, estruturalmente a versão Switch 2 se mostra robusta e tecnologicamente competente, aproximando-se das versões de consoles de gerações mais avançadas. A limitação de 30 fps e possíveis reduções na qualidade de texturas em casos extremos são os principais compromissos identificados até o momento. A análise completa de gameplay, quando disponível, poderá confirmar se essa paridade visual também se traduz em consistência de desempenho em sessões prolongadas.
